No total, o concurso da Área Metropolitana do Porto abrange uma nova rede uniformizada de 439 linhas
De acordo com o concurso público da AMP, serão 439 linhas, divididas por cinco lotes. Ficam assim divididos em Norte Poente, que inclui Póvoa do Varzim e Vila do Conde, com 46 linhas; Norte Centro, que inclui Trofa, Maia e Matosinhos, com 64 linhas; Norte Nascente, que inclui Santo Tirso, Valongo, Paredes e Gondomar, com 102 linhas; Sul Poente, que inclui Vila Nova de Gaia e Espinho, com 91 linhas; e Sul Nascente, que inclui Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Arouca, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, com 136 linhas. O objetivo é que todas as linhas ofereçam o serviço andante, uniformizado e onde os autocarros terão uma imagem comum a toda a AMP e condições de qualidade como ar condicionado.
Nas paragens de autocarro deve constar o “mapa da rede e a ficha de horários das linhas que passam nessas paragens”, devendo o novo sistema permitir a disponibilização de informação em tempo real, graças ao sistema integrado de localização GPS.
O concurso para a rede de autocarros foi delineado a partir da rede atual, com o objetivo de aumentar a cobertura populacional da rede em termos espaciais e temporais, eliminando as principais sobreposições com a rede da STCP.
Nota para algumas das linhas, que terão como ponto de partida, concelhos fora da AMP, como por exemplo Esposende, Castelo de Paiva ou Paços de Ferreira, estando prevista a criação de passes inter-regionais, com o custo de 40€ (3Z_IR/Municipal_IR) e 50€ (Metropolitano_IR).
Esta nova rede vai substituir os cerca de 30 operadores privados que operam atualmente, com a Espírito Santo, a MGC ou a Feirense e apesar do procedimento já ter vencedores, o concurso arrasta-se agora nos tribunais, após impugnações e pedidos de adjudicação, tendo inclusive Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da AMP, colocado já a hipótese de anular o concurso, reduzindo em cerca de 20% a rede posta a concurso.