No Salão Nobre dos Paços do Concelho, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Gaia, falou aos jornalistas, esta segunda-feira, dizendo que daqui a um ano não haverá escolas em Gaia, onde não tenha sido removido todo o amianto. A obra está concessionada a três empresas distintas, que vão tratar da reabilitação e terá um custo de seis milhões de euros.
As escolas a serem intervencionadas são a Escola Básica Adriano Correia de Oliveira, em Avintes; a Escola Básica da Madalena e a Escola Básica de Vila D’Este, em Vilar de Andorinho; a Escola Básica do Olival e a Escola Secundária Diogo de Macedo, em Olival; Escola Básica Padre António Luís Moreira, nos Carvalhos; a Escola Secundária Arquiteto Oliveira Ferreira, na Praia da Granja; a Escola Secundária Gaia Nascente, em Oliveira do Douro; e o JI de Brandariz, em Perosinho.
“Temos um protocolo com o Ministério da Educação para remover todo o amianto das escolas em Gaia,” avançou Patrocínio Azevedo, dizendo que esta “é a última fase deste processo. Estamos a falar de um concurso em três lotes, são três empresas distintas que vão fazer essa reabilitação, essa remoção do amianto, os prazos de execução são de 120 dias”.
Quanto aos prazos informou que “temos que articular com as escolas. Quando lançámos o concurso não conseguimos planear a época do ano em que vamos fazer a intervenção, agora talvez planeemos para as férias grandes do verão, nós temos conseguido pôr em prática nas escolas básicas, sem pôr em causa o funcionamento da escola, mas se calhar é melhor no período das férias grandes”.
“Posso-vos garantir que para o ano que vem não teremos um metro quadrado de amianto nas escolas em Gaia”. De toda a política de remoção de amianto, estamos a falar de 6 milhões euros, para a remoção do amianto, e apenas dois milhões é que são comparticipados, com 2/3 do investimento a ser suportado pelo município sem nenhum quadro comunitário de apoio. O tempo de remoção do amianto são cerca de 150 dias. Neste caso concreto estamos a fazer remoção de amianto há um ano.
“Nós estivemos a fazer remoção do amianto nas escolas básicas, removíamos ao sábado, para não termos alunos nas escolas, e na segunda-feira, repunhamos a cobertura, as caleiras, digamos todos aqueles nomes técnicos que ficam por fazer, mas numa semana se consegue remover e colocar as estruturas no seu devido lugar, a escola estava pronta a funcionar”, finalizou.