Como tentativa de parar a guerra, os embargos por si só, não parecem estar a fazer efeito na Rússia, segundo a informação que tem passado cá para fora. Aliás, Putin ainda se congratula em dizer que os embargos não estão a fazer o efeito pretendido e só estão a prejudicar a própria União Europeia e os países do Ocidente.
A Bulgária está isenta do embargo a petróleo russo até 2024, segundo o seu primeiro-ministro, Kiril Petkov, que em Bruxelas, na passada terça-feira, dia 31, anunciou isso mesmo na chegada ao segundo dia de uma reunião extraordinária do Conselho Europeu. Petkov explicou que a isenção daria tempo à Bulgária para adaptar a sua refinaria ao processamento de outro petróleo, segundo fonte da CNN.
A Gazprom, gigante russa da energia fechou, no entanto, nos últimos dias, a torneira do gás a Países Baixos, Bulgária, Polónia e Finlândia, após recusa de pagar o fornecimento em rublos. No que aos Países Baixos diz respeito, a público-privada GasTerra, afirma ter antevisto a represália russa, tendo adquirido dois mil milhões de metros cúbicos de gás a outros fornecedores. Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, reagiu dizendo que “isto ainda não é encarado como uma ameaça aos abastecimentos”.
Por outro lado, a Croácia mostra-se disposta a aumentar fluxo de petróleo e estará pronta para aumentar a capacidade do oleoduto do Adriático, por forma a abastecer Hungria e Eslováquia, em caso de interrupção das importações da Rússia através do oleoduto de Druzhba.