O Dia Nacional do Mutualismo celebrou o 846º aniversário, homenageando várias figuras da política e da sociedade em geral, por se destacarem na área da solidariedade social.
“Não vivemos à sombra da história. Temos presente o Futuro”, afirmou o Presidente da União das Mutualidades Portuguesas. Com o encerramento deste evento em Vila Nova de Gaia, foi realçado o papel insubstituível das mutualidades, na prestação de cuidado de saúde, proteção das crianças, idosos e dos mais vulneráveis. “Este papel nem sempre tem sido compreendido e reconhecido pelo Estado e pelos decisores políticos”, referenciou Luís Alberto Silva, manifestando como preocupação, a sustentabilidade das entidades da economia social.
Por sua vez, o Secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, garantiu que “o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social está empenhado em continuar a trabalhar de forma muito próxima com o setor das mutualidades”, tendo em vista “o alargamento da cobertura e a qualidade dos serviços prestados.”
Distinções mutualistas
Destaque para a distinção dada a António Costa, que viu ser-lhe atribuído o Prémio Cidadania e Solidariedade, pelo seu papel no combate à pandemia e pela centralidade que tem atribuída à economia social de Portugal.
O Prémio Mutualismo e Solidariedade foi atribuído a Juan António Pedreño, pelo seu emprenho na revitalização e afirmação da economia social na Europa, e na defesa dos valores da solidariedade, igualdade, cidadania.
O Dia Nacional do Mutualismo ficou ainda marcado por um momento evocativo, dinamizado por dois reputados académicos, Deolinda Meira do ISCAP e Álvaro Garrido da Universidade de Coimbra, com a apresentação do livro “Breve História do Mutualismo em Portugal”, uma edição da UMP, que descreve os 846 anos do movimento mutualista, com especial relevo nos séculos XIX e XX.
