Pedro Castro, candidato a deputado pelo, MAS, “somos um partido muito distinto de todos os partidos existentes, quer na Assembleia da República, quer aqueles que não fazem parte. “Fomos o único partido que teve que recolher duas vezes a suas assinaturas (20 mil), isto mostra bem como isto está a funcionar”. Começa desta forma Pedro Castro do MAS.
Centrou o seu discurso numa série de temáticas que vão ao encontro dos outros candidatos, num tom relaxado, mas convicto e falou um pouco de tudo.
A empregabilidade e a condição dos precários, as grandes fortunas do país pagam os seus impostos noutros países, como é o caso da Holanda e muitos nem pagam impostos pois põem o seu dinheiro em Offshores. “Os salários são de miséria, é impossível ter uma vida condigna com um salário de 700 euros, principalmente nos grandes centros urbanos, há pessoas a trabalharem 12/13 horas e terem dois empregos para poderem pagar as suas contas, pois grande parte do salário vai para a renda da casa.
PS considera-se como sendo progressivo, “mas no que toca ao ensino, nunca há dinheiro para a educação, mas para os grupos grandes há sempre dinheiro.”
“O acesso ao ensino superior não é acessível a todos, só uma pequena minoria vai para a Universidade, pela falta de investimento na educação. E isto aplica-se nos mais variados governos”.
Têm em vista um megaprojeto, “o lítio e não tem sido discutido de forma esclarecedora do impacto que vai ter a medio e longo prazo, nas águas e reservatórios de água, só vai trazer problemas ao nosso país.”
Tem-se falado muito dos impostos, mas não há muita diferença entre a carga fiscal entre o PS e o PSD, pede-se sacrifício aos que pagam, menos aos grandes que, por interesses económicos, pagam os seus impostos na Holanda. Estima-se que tenham sido desviados 800 milhões para offshores, dos grandes grupos económicos.
“Defendemos quatro dias de trabalho, há muitas pessoas a trabalhar 10/13 horas por dia para poder garantir e fazer face às despesas, isto é absurdo e incomportável”. Na Nova Zelândia, Japão, Islândia, “a experiência de trabalho de quatro dias está a dar resultado, as pessoas que mais descansam, são as pessoas que mais produzem”.
Votar no Mas, “objetivo por eleger a porta-voz em lisboa, Renata Cambra, achamos é necessário acordar a esquerda, uma esquerda que não, esteja acomodada acorrentada ao sistema. Mas estar constantemente e ser a voz dos mais oprimidos, da defesa do meio ambiente e defesa dos trabalhadores, é preciso um rosto novo é preciso ideias novas, por isso votem no Movimento Alternativo Socialista.”