Sexta-feira, 13 Setembro 2024

#informaçãoSEMfiltro!

Marés Vivas levou cerca de 90 mil pessoas à loucura

-

O regresso do festival MEO Marés Vivas não poderia ter sido mais entusiástico. O novo recinto trouxe mais espaço e muito melhores condições e o publico vibrou e divertiu-se desde o primeiro momento.

Foram dois anos a carregar baterias para uma explosão de três dias. A expectativa era alta e os festivaleiros passavam para outra dimensão, assim que entravam no recinto.

O primeiro dia começou com Lhast, no palco Moche, a dar o primeiro espetáculo. No palco principal, Miguel Araújo deu o primeiro grande concerto do festival, onde apostou nos seus temas de maior sucesso e fez com que ninguém deixasse de cantar qualquer um dos temas.

A animação era constante por todo o recinto, mas percebia-se já entre todos uma certa ansiedade pelo cabeça de cartaz deste primeiro dia, Bryan Adams. Mas antes, os ingleses James, banda formada em Manchester em 1981 e bem conhecida do público português, encheu o recinto do palco principal, seis anos depois da sua última atuação neste festival, cujo sucesso foi repetido.

Chegou então o momento aguardado da noite e, com o recinto completamente lotado, o músico canadiano chegou no seu descapotável, subiu ao palco e deu um concerto memorável. Começando por afirmar estar “uma noite maravilhosa no Porto”, em bom português, seguiu depois em alta rotação desde o primeiro acorde, com a nova “Kick Ass”, prendendo o público em todos os momentos e levando as cerca de 30 mil pessoas ao delírio. Bryan cantou alguns dos seus muitos hits e “levantou” completamente os presentes com o Summer of 69, que antecedeu a última música. O encore trouxe depois mais quatro temas, com o concerto a terminar, em uníssono, ao som de “All for Love”.

O segundo dia trouxe nova enchente, com o colombiano Maluma a ser o centro das atenções, elevando a temperatura e transformando o recinto numa verdadeira festa latina. No palco principal, haviam passado antes Dino D’Santiago, Bárbara Tinoco e Rita Rocha.

No domingo, após as atuações de Maro, Diogo Piçarra e Jessie J, Anitta encerrou o palco principal com o seu já conhecido espetáculo quente e provocador, que mostrou ser, de facto, um “show das poderosas”.

Ao longo dos três dias, música espalhada pelos três palcos (mais a roda de samba, agradável novidade este ano), foi o mote para reencontros de amigos, conversas animadas, brincadeiras ou conhecer gente nova, com o novo recinto a permitir elevar o festival a todos os níveis.

O regresso do festival está agendado para os dias 14, 15 e 16 de julho de 2023.

partilhar este artigo