Rodrigo Sanches, San-to António e os Mártires de Marrocos foram o tema das “Lides de Gaia” deste ano, que as-sinalam os 1100 anos da fundação do Mosteiro de Grijó e que se realizaram no passado fim de semana.
Em conversa com o jornal Gaia Semanário, César Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia de Grijó e Ser-monde, considerou que “este evento é já uma referência cultural em Vila Nova da Gaia e na Área Metropolitana do Porto”.
Alerta o presidente que “vivemos tempos em que urge falar da história de um povo, das suas origens, sob pena de que as gerações presentes e vindouras sintam e reconheçam a herança cultural e a sua própria identidade como povo”. Nesse contexto, o Mosteiro de Grijó, com 1100 anos de existência, “é um cenário perfeito para esta recriação e fornece aos participan-tes um momento de rara beleza e extraordinária qualidade”. Sobre o futuro, para César Rodrigues, “a garantia de continuidade das Lides de Gaia já não se coloca em questão, é já uma marca intemporal”, pelo que 2023 trará mais história a todos aqueles que se queiram deslocar a Grijó e assistir a este maravilhoso espetáculo.