Sexta-feira, 4 Outubro 2024

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Grupo de Danças e Cantares de Serzedo faz o 39º aniversário

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Tudo teve o seu início nos anos oitenta, mais concretamente em 1982, quando o Senhor Alfredo Resende ia de porta em porta angariar pessoas para criar um Grupo. Questionava-se muitas vezes por que razão havia Ranchos Folclóricos em todas as freguesias menos em Serzedo, e num desses dias, desabafa o Senhor Alfredo Resende, “eu e a minha falecida mulher, fomos fundar o Grupo de Danças e Cantares de Serzedo” em 17 de fevereiro 1983 o Grupo foi oficialmente fundado.

No início “ensaiávamos na rua”, depois, “iam surgindo espaços” que “nos iam cedendo” e ensaiavam nesses espaços, “nunca tivemos um espaço somente nosso”, houve algumas promessas, mas nunca se passou disso. Neste momento têm o seu espaço alugado e é lá que reúnem, mas “ensaiamos no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Serzedo”. Celebraram o 39º aniversário, no dia 17, correu tudo muito bem, assegura o Senhor Alfredo Resende.

Neste momento “já não sou Presidente do Grupo”, delegou essa função a outra pessoa, o Senhor Joaquim Carvalho é o atual Presidente, eu “sou neste momento o Vice-Presidente, já não tenho a genica que tinha antes”. Noutros tempos era uma verdadeira folia, havia muitos lugares para onde iam cantar e dançar. Há 20 anos, fazíamos os barcos turísticos, os cruzeiros no Douro, iam à Régua, Quebrantões, Alpendurada, Sta. Maria do Zêzere, e outros lugares.

São 160 sócios, mas com a pandemia muitos sócios “ficaram com medo e já não querem dançar e cantar, dizem que não é seguro”. Neste momento dos 45 elementos do grupo, são 20/25 que fazem parte do Grupo. As atividades que faziam eram festivais, “cantávamos as Janeiras de porta a porta”. Faziam a desfolhada e a malhada, também faziam a escapelada, que era nada mais do que, levar as espigas do campo para a eira, e lá proceder à desfolhagem e malhada.

Em termos de espetáculos faziam por todo o país. Também “fomos até Burgos”, Espanha, mas “não me lembro em que ano”. Os grupos folclóricos, “representam a Igreja Católica e a agricultura”, termina desta forma o Senhor Alfredo Resende.

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