“3284 dias depois, que desafios ainda persistem?” foi o mote para a iniciativa que uniu Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Gaia, e a Juventude Socialista. O renovado auditório da Biblioteca Nacional foi o palco para esta conversa, sobre o passado e o futuro, que ocorreu na última segunda-feira, dia 26 de outubro.
Um ano após as últimas eleições autárquicas, em 26 de setembro de 2021, o auditório da Biblioteca Nacional encheu-se de membros da Juventude Socialista, esperançosos para ouvir Eduardo Vítor Rodrigues. O atual presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia conduziu uma conversa, que se iniciou às 21h30, na passada segunda-feira.
A três dias de completar nove anos da vitória do Partido Socialista nas eleições autárquicas de 2013, Eduardo Vítor Rodrigues recordou o passado do município, as mudanças na última década e o que o futuro reserva para os próximos três anos de mandato. Em simultâneo, o antigo autarca de Gaia e ex-presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, abriu um ciclo de debates na plataforma “Gaia com Norte”, no Hotel Hilton Porto Gaia, criado pelo deputado social-democrata Firmino Pereira.
Durante a noite de segunda-feira, o TGV, as obras municipais em escolas e no Hospital de Gaia, a sustentabilidade do ambiente, a habitação e o emprego foram os temas principais da agenda. Segundo o autarca em funções, durante os seus dois primeiros mandatos, “a tolerância e respeito” permitiram aproximar a política dos cidadãos. Vila Nova de Gaia tornou-se o 3º maior município do país, só possível devido ao “humanismo” presente em cada medida e política.
Verdadeiramente, a Câmara é aquilo que dá, mas também aquilo que não tira
Eduardo Vítor Rodrigues
Agora, após o primeiro ano do seu 3º mandato, há ainda problemas por resolver. A nível de obras e infraestruturas, mesmo com a remoção de “amianto em 32 escolas de Gaia com um custo aproximado de 8 milhões de euros”, são necessárias obras nos pavilhões das EB23 de Olival e EB23 de Santa Marinha. Os meios de transporte também entram na agenda, “nunca esquecendo a sustentabilidade e o ambiente”. A nível demográfico, a oferta de emprego precário e o mercado imobiliário tem de ser repensados, sendo um dos muitos problemas que afetam as faixas mais jovens da população.
Contudo, entre juras e promessas, Eduardo Vítor Rodrigues deixa um incentivo direto “aos mais jovens” para se fazerem ouvir e expressarem as suas opiniões, de modo a fazermos frente à crise energética e habitacional que se avizinha.