Os clientes dirigiam-se à residência para abastecer. A operação resultou na constituição de dois arguidos.
Duas famílias foram forçadas a sair das casas que ocupavam no bairro de Cabo-Mor, Mafamude. O despejo foi levado a cabo por funcionários do tribunal, na presença da PSP e de funcionários da Segurança Social. Entre os despejados encontram-se uma mulher grávida e uma mãe solteira, bem como crianças.
As duas casas ocupadas pertencem ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Em declarações à Lusa, Bernardo Alves, representante do movimento Habitação Hoje, diz que as casas foram ocupadas “por necessidade”: “Estavam aflitas e queriam dar teto aos filhos. As casas estavam vazias. O Governo não garante rendas acessíveis e estas casas são património público.”
A autarquia responde que não são toleráveis ocupações de casas já destinadas a famílias carenciadas, pois isso seria “retirar o lugar a famílias que cumprem a legalidade com condições sociais para beneficiarem de habitação social.”
No ano passado, havia 11 famílias nesta situação no bairro de Cabo-Mor, mas algumas já abandonaram as casas. Restam agora duas famílias em ocupação ilegal.