Domingo, 8 Setembro 2024

#informaçãoSEMfiltro!

CENAS E CONTRACENAS

opiniãoCENAS E CONTRACENAS

1. HÁ CANÇÕES À SOLTA NA AFURADA! No próximo dia 7 de maio, domingo, às 15h00, no Salão Paroquial da Afurada, a solidariedade cumpre-se com muita música e grandes vozes, em benefício de um jovem menino (Mário Rui) que se debate contra uma doença muito exigente. “Bom Dia, Afurada, Bom Dia”, tem organização do Grupo Desportivo e Recreativo Unidos ao Bairro e de Manuel Lapas, autor do álbum “História da Afurada em Canções”, e junta no mesmo palco os artistas Inês Louro, Cris Minda, Teófilo Granja, Diogo Cabral, Miguel Bandeirinha, Edgar Lopes e Cavaquinhos Grupo do Amor. Com apresentação de Manuel Vieira e Sara Lapas, o evento tem lotação limitada, pelo que se aconselha a reserva dos respetivos ingressos, que têm um preço simbólico de 5,00 euros, o que pode e deve ser feito, com a brevidade possível, através do telefone 912954581 ou do endereço eletrónico manuel.lapas@gmail.com. Este domingo não fique em casa. Seja solidário com quem luta contra o infortúnio e junte-se à grande festa da música e das canções.

2. O FITEI ESTÁ DE VOLTA A GAIA! A 46ª edição do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica já tem programação anunciada e mostra-se nas cidades do Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Viana do Castelo. Sob o “chapéu” do tema Trauma e Bravura, que surge em sequência de vários eventos recentes, como “a crise migratória, em que muita gente morre antes de chegar à Europa, a pandemia e a invasão da Ucrânia”, o FITEI arranca no dia 10 de maio e estende-se até 21 do mesmo mês, com 14 espetáculos de cunho luso e internacionais que abrangem públicos variados e de todas as idades. A primeira produção com apresentação em Gaia inscreve-se no módulo O Fitei e as Escolas do Porto e está agendada para 12 e 13 de maio, às 21h30, no Armazém 22. Trata-se de “Saída”, uma criação do Balleteatro Companhia a partir da obra “People Places & Thinos de Duncan Macmillan, com adaptação e encenação de Tiago Sarmento, que traça um retrato sobre a ausência de um lar e a cultura de consumo nocivo de álcool e drogas, enraizada na geração Z. A segunda produção com apresentação em Gaia sobe a cena no Auditório Municipal nos dias 19 (21h30) e 20 (17h00) de maio, chama-se “Limbo” e tem conceção, texto e interpretação de Victor Oliveira. Criando em palco um mosaico narrativo que, entre outros elementos, percorre a história íntima de um homem mestiço, o espetáculo questiona as razões do negacionismo histórico e as experiências de crescer na indefinição. Projetos a não perder!

3. O COR(P)O METROPOLITANO vai ter edição especial em 2023! Se quer integrar este Coro, um projeto intermunicipal de caráter popular, de criação coletiva e colaborativa em comunidade, que junta vozes oriundas dos dezassete municípios que constituem a Área Metropolitana do Porto, inscreva-se já. Os trabalhos de criação e ensaios para os participantes do município de Gaia arrancaram no passado dia 17 de abril e prosseguem no dia 23 de maio, das 21h00 às 22h30, no Centro Recreativo de Mafamude. O calendário para esta edição do Cor(p)o Metropolitano, que já teve edições em 2021 e 2022, está dividido em 9 sessões de criação e ensaios, que culminará com a sua apresentação final em novembro deste ano, em data ainda a determinar. Portanto, já sabe. Se gosta de cantar e está interessado(a) em integrar esta iniciativa, não perca tempo. Para mais informações e esclarecimentos, aqui ficam email e telefone: corpometropolitano@gmail.com; 911013414. 

4. AVISO À NAVEGAÇÃO! A cantora Omara Portuondo, agora com 92 anos, atua em Portugal no próximo mês de julho, numa digressão de despedida dos palcos. Antes de se apresentar em Lisboa, a 14 de julho, a diva da música cubana atua em Castelo Branco a 1 de julho e depois a 8 de julho no Coliseu do Porto. Nascida em Havana em 1930, filha de um negro filho de escravos e de uma branca filha de espanhóis, esta lenda viva da música mundial começou por ser bailarina no Cabaret Tropicana, integrando depois o quarteto vocal Las d’Aida até decidir seguir uma carreira a solo. “Magia Negra” foi o seu primeiro álbum em nome próprio, que saiu em 1959, e a partir daí Omara trilhou um caminho dentro e fora de Cuba em colaboração com diversos músicos estrangeiros, combinando as melodias tradicionais cubanas com o jazz, a bossa nova, o bolero, a guajira e outros ritmos latinos. As participações no álbum “Buena Vista Social Club” (1996) e no filme com esse nome de Wim Wenders, em 1999, nos quais protagonizou duetos com Ibrahim Ferrer e Company Segundo, deram-lhe maior notoriedade internacional e tornaram-na num símbolo da música cubana. Vencedora de vários Grammy, a voz de ouro de Cuba foi homenageada com o prestigioso prémio Songlines World Pioneer Award 2021. Em 2022 atuou no Carnegie Hall em Nova Iorque e apresentou-se no Festival de Música Mundial de Oslo. A superestrela está forte e enérgica como sempre, celebrando a vida e partilhando generosamente o seu amor contagioso pelo planeta e pela humanidade. E antes que os bilhetes esgotem, vou já assegurar o meu lugar no Coliseu do Porto para o dia 8 de julho. Faça o mesmo! Confesso que é nestes momentos que sinto a muita falta que faz em Gaia um espaço com as características e dimensões e adequadas a estes grandes eventos. Se o projetado Pavilhão Multiusos de Arcos do Sardão já estivesse construído, talvez Gaia tivesse a honra de receber a rainha cubana!

Mais do autor