Diana Ferreira, candidata a deputada à Assembleia da República, centrou a sua intervenção em vários setores da vida dos trabalhadores, quer a nível local, quer regional. Assumiu que há problemas estruturais, e que com o Covid-19, a situação sanitária agravou, fez referência aos baixos salários que persistem no país, que fica muito aquém, o salário mínimo deve aumentar, temos propostas que vão acima 700, para 755 euros este ano, e no final de 2022 com 800 euros.
Fim da contratação coletiva, que permite definir a progressão da carreira, do subsídio de alimentação, aumentos salariais, nomeadamente, subsídios de turno que de outra forma não têm. A contratação coletiva está parada e os patrões podem por fim a estes contratos. Pondo-os numa situação difícil.
O SNS, garantir um investimento um reforço, nos profissionais, nos escalões e escalões remuneratórios, no reforço dos profissionais, nas progressões nas carreiras, aos trabalhadores que foram imprescindíveis, é-lhes posto em causa os seus postos de trabalho. Os aplausos não pagam salários.
“Fizemos uma reposição de direitos, e demos sinalização ao partido socialista, sobre a legislação laboral, a necessidade de responder as famílias, as creches, a resolução da habitação, quer no país quer no nosso distrito.
Muitas vezes as rendas ultrapassam o valor dos salários. A instabilidade, o desemprego, se houver rendimentos compatíveis a compra de habitação já não se poe em causa.
O estado tem de assumir as suas responsabilidades na aquisição das rendas.
Estes trabalhadores que estão com o salário mínimo, tem de ser alterado, os trabalhadores não têm de passar por isto. Há um conjunto de empresas que beneficiam de algumas regalias, nomeadamente no setor da grande distribuição, e ainda por cima fazem fuga aos impostos, e em vez de pagarem impostos no país que lhes gerem e dão riqueza, pagam os seus impostos no estrangeiro. Não há dinheiro para aumentar salários mínimos, mas para dar às empresas e dão para as empresas de grande distribuição e da hotelaria, para estes já há dinheiro.
Os milhares de milhões de euros que foram colocados no Novo Banco, o banco devia estar ao serviço do país. PS, PSD e CDS disseram que o Novo Banco deve ser reprivatizado. Defendemos um investimento na TAP porque é estratégica e é necessária. É uma empresa central, no que se refere ao setor aéreo. Não podemos ter uma TAP acantonada, e que uma ou outra empresa estrangeira venha comprar, a importância da TAP pelo seu contributo económico que pode dar. A privatização dos aeroportos foi um erro, e as empresas de “low cost” são privilegiados, se houver uma boa gestão na TAP.
Investimento na Ferrovia, temos linhas desativas q precisam de ser reativadas, o investimento na ferrovia garante uma maior mobilidade de casa trabalho, é essencial e a ferrovia e a STCP devem de uma forma conjugada e articulada é uma mais-valia.
Defendemos a redução das horas de trabalho para as 35 horas para todos os trabalhadores, ficamos sem perceber o que o governo pretende, apresentamos uma proposta das 35 horas por turno, e noturno, e o PS rejeitou.
Apelo ao voto
A importância da CDU, “se os salários estão mais altos é por causas da CDU, se as creches são gratuitas é graças à CDU, aumentos nas pensões com respostas concretas, é da CDU, medida ambiental que tem que ser alargado.
Caminho da gratuitidade dos transportes é da CDU, O que fizemos com 12 deputados, imaginem o que poderemos fazer com mais. É o voto que garante mais salários, mais SNS, mais direitos sociais, e medidas que garantem o direito para a habitação, mais mobilidade e gratuidade dos transportes, o compromisso primeiro é para com os trabalhadores, direito à habitação, mais pensões e mais qualidade de vida É o compromisso que temos, Damos voz aos problemas dos trabalhadores e que dá voz aos problemas das pessoas no país”.