Sexta-feira, 13 Dezembro 2024

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Bruno Rebelo defende um novo regime a “começar do zero”

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O Gaia Semanário esteve em entrevista com Bruno Rebelo que pertence ao círculo eleitoral do Porto do Ergue-te, e demos voz às suas ideias e por que razão devem os eleitores votarem no seu partido. Começou por dizer que defende “um novo regime, começar do zero, político novo de ideias, a Assembleia da República que são todos o mesmo, um sistema de governo novo, defender nova constituição, um governo que sirva para nós, para as pessoas” que “estamos, na União Europeia, mas não defende muitas das políticas defendidas por Bruxelas, pois considera-as “antinacionais”. 

Abordou temas das empresas, nomeadamente as “as condições económicas das empresas, as pequenas e médias empresas é que está estão a trabalhar para pagar os impostos, que servem para subsidiar um sistema e a corrupção, nós vemos o caso da TAP, só o dinheiro que a TAP vai absorver é quase a totalidade do IRC, que o governo espera receber no próximo ano, este dinheiro não vai ser investido nas empresas, não vai ser investido nas pessoas”, refere o líder do Ergue-te.

Também dirigiu as suas atenções ao sistema naval, siderúrgica, às pescas, dizendo que “mandaram abater os grandes navios portugueses, nós ficamos dependentes da importação dos bens da União Europeia, e não só, na nossa perspetiva estes fundos têm de ser negociados de ser bem geridos, o mesmo se passa com a bazuca, vieram não sei quantos milhões para Portugal, e onde é que eles estão? A economia está cada vez pior. Os milhões que vieram para Portugal desde que adesão da União Europeia não foram bem investidos, foram gastos em tudo e mais alguma coisa, mas o que é certo é que a nossa economia, a nossa indústria está casa vez pior, não consegue”.

No que toca à União Europeia salientou que os fundos que chegam a Portugal são sempre mal distribuídos, são geralmente gastos pelos grandes grupos de interesses, que gerem estes lobbies, e que manipulam o poder político em seu proveito. Temos o exemplo do caso da Galp, “foi privatizado, que para nós”.  

Para o partido ergue-te, rerem que existem empresas e áreas em Portugal que nunca devem ser privatizadas “porque são estratégicas para nós, é o caso da Galp, dos Aeroportos, da água, e o caso da luz, e é o que estamos a ver, o descalabre dos preços a que estamos sujeitos, a perda de poder de compra dos portugueses, estamos a ser manietados pelos grandes grupos de interesse, e o problema é, a não fiscalização do Estado, Portugal tem acesso a estes dinheiros da União Europeia que no final é gasto em nada”, salienta.

“Nós não devemos rasgar as ligações com a União Europeia, mas não com esta União Europeia, que é o grande grupo de lobbies que serve das pequenas economias como a nossa se serve para quase serem escravizadas pelas economias “mundialistas”. Defendemos que sejam renegociados os apoios a Portugal, mas que seja um governo forte, um governo que defenda as empresas, e os cidadãos, para que estes fundos que vêm da União Europeia sejam bem geridos, bem aplicados e que sejam bons para Portugal. Não somos a favor de muitas das políticas que vêm da União Europeia, estamos nela, é verdade, mas temos que mudar de políticas para que possamos crescer, como muitos países que vieram muito depois de nós para a União Europeia”. 

Os RSI só para casos pontuais

Bruno Rebelo também disse que “é muito difícil ser empresário neste país, a carga fiscal, é avassaladora, é quase impossível um empresário honesto, manter-se e sustentar-se na sua empresa, por um lado o Estado tem que aliviar o encargo fiscal aos empresários. Os beneficiários que vivem dos RSI (Rendimento Social de Inserção), que estão sempre nos cafés, o problema é alta dependência dos apoios sociais, a nossa perspetiva, os apoios sociais devem ser dados em casos pontuais, no caso de desemprego em que uma família ficou nessa situação, devem receber esses apoios sociais, de forma a colmatar a perda de rendimento, mas cabe ao Estado, às Autarquias à Segurança Social, não incentivarem essa dependência do RSI, para que as pessoas procurem emprego e fique dependentes eternamente dele”.

A saúde na rua da amargura

No que toca à saúde, “nos últimos anos temos assistido a políticas que não abonatórias aos partidos que estiveram no governo, quer dos governantes que incentivaram a emigração, às geringonças políticas, em que Portugal não tem apostado nos profissionais de saúde, como os enfermeiros, em que o governo do PSD aconselhou os portugueses a emigrar. Temos assistido nos últimos anos a uma falta de investimento na saúde em Portugal, deixou-se de investir no SNS (Serviço Nacional de Saúde), os tais lobbies de que falava há pouco e investido no sector privado. Os médicos e os especialistas estão a começar a entrar na idade da reforma, e estão a sair, e não estamos a acompanhar a resposta no emprego de novos profissionais”.

Na segurança e na justiça, as estatísticas são muito fáceis de manipular, salienta Bruno Rebelo, “as pessoas estão um pouco desacreditadas na justiça, e muitas vezes não apresentam queixa porque a justiça não é eficaz. Temos de mudar isto tudo, temos de mudar as leis, temos de mudar a constituição. Precisamos de leis mais fortes e mais justas que façam a sua parte. Neste momento a justiça protege mais os criminosos do que as vítimas. As vítimas não têm liberdade, vivem condicionadas porque as leis não as protegem”.

“Não somos contra a saúde privada, mas temos que apoiar a saúde pública e esta pseudo pandemia, nada mais veio do que para servir os lobbies da indústria farmacêutica. E para restringir liberdades das pessoas”.

Prioridade do Ergue-te

“A nossa primeira prioridade é política, temos que mudar isto tudo, temos que começar do zero, um novo regime, uma nova constituição, um novo código penal mais justo, que defenda realmente as pessoas para as tornar mais livres, queremos uma mudança da economia. 

Temos de ter um Estado que deixe de estar ligado aos lobbies, e que governe em prol de Portugal e dos portugueses e precisamos de incentivos quer aos empresários quer aos trabalhadores, com muito menos carga fiscal, de forma que tenham mais poder de compra, e que o Estado que vive desses impostos, esteja ao serviço dos portugueses e de Portugal. 

Ao estilo extremista

“Para reerguer Portugal, reerguer a economia, reerguer a nossa dignidade pessoal e coletiva e de nos libertarmos dos grupos de interesse, dos lobbies da corrupção e da justiça, social e económica, combater a corrupção e possamos ser grandes novamente”.

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