Domingo, 8 Setembro 2024

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Arranque do ano letivo faz-se com tranquilidade

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Tudo parece estar a postos para um começo de ano letivo calmo e regrado. Diretores das escolas revelam-se confiantes e possíveis falhas de última hora estão a ser acauteladas.

“Já temos um quadro alargado de professores, e estabilizado, alguns deles já estão connosco há bastantes anos”

diretor do Agrupamento de Escolas de Carvalhos, Domingos Oliveira

“A escola devia ser capaz de se antecipar àquilo que se passa na sociedade, mas vamos tentando estar sempre à altura e responder, dentro das nossas possibilidades, àquilo que nos é pedido”

diretora do Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner, Elisa Cidade

Chegou a altura do ano em que alunos dos vários ciclos de ensino, de norte a sul do país, voltam a cruzar as portas da escola. Nos dois agrupamentos de escolas com que o Gaia Semanário falou, a atitude face ao novo ano é de tranquilidade e segurança. Na semana que decorreu realizaram-se as apresentações, e as aulas propriamente ditas começaram na sexta-feira, dia 16. 

Domingos Oliveira, diretor do Agrupamento de Escolas de Carvalhos, admite que o início de um ano letivo traz sem-pre alguma agitação e que é complicado ter tudo pronto a tempo, mas que tudo está bem encaminhado. “Já temos um quadro alargado de professores, e estabiliza-do, alguns deles já estão connosco há bastantes anos”, refere, e por isso não deve haver grandes alterações no que toca ao pessoal docente, com-posto por cerca de 220 professores. Em casos excecionais de doença ou outra situação inesperada, diz que existe capacidade de contornar essa dificuldade e encontrar substituição, pelo que não se adivinham problemas de maior. Também relativamente ao pessoal não docente, afirma que “dada a colaboração estreita que tem sido feita entre a autarquia e os agrupamentos de escolas, acho que es-tamos a conseguir fazer um bom trabalho.” Elisa Cidade, diretora do Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner, adota a mesma postura. Diz que as substituições de pessoal necessárias estão a ser feitas de forma rápida e eficiente. Este não é um agrupamento que costume sofrer com a falta de pessoal – “o rácio está acautelado já há bastante tempo”. Elisa, também professora, julga que o grande de-safio para todos os professores seja o mesmo, independentemente da área ou dos anos que ensinam: manterem-se atualizados e darem res-posta às necessidades, sempre em mudança, dando como exemplo o cada vez maior recurso ao digital. “A escola devia ser capaz de se antecipar àquilo que se passa na sociedade, mas vamos tentando estar sempre à altura e responder, dentro das nossas possibilidades, àquilo que nos é pedido.” Reforça que esta é uma escola “inclusiva”, que aceita qualquer aluno sem se esquivar a acomodar as diferenças e necessidades de cada um, bem como das famílias, sobretudo no contexto económico particularmente desafiante que muitas vivem, de momento. 

Funcionários: ano letivo deverá arrancar “sem problemas”

Eduardo Vítor Rodrigues garante que não haverá falta de funcionários nas escolas de Gaia. 

O concurso para assistente operacional recebeu mais de 2.000 candidaturas e poderá só estar concluído entre outubro e novembro. Para colmatar “falhas de última hora”, o presidente da Câmara admite recorrer a uma empresa de trabalho temporário, com a qual existe um contrato aberto para fazer face a essa situação, que apelida de “extraordinária e temporária”. 

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