Segunda-feira, 4 Dezembro 2023

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«A Volta ao Mundo em 80 Dias» ganha forma

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No Parque da Lavandeira já é visível o Parque Temático infantil «A Volta ao Mundo em 80 Dias». Este projeto integra uma rede de 12 parques temáticos dispersos pelo concelho, com cada parque a ter um conceito muito próprio. Na Lavandeira, a história é recriada, aludindo aos transportes utilizados nos séculos XVIII e XX.

Na entrada do Parque da Lavandeira não há como deixar passar despercebido o novo parque temático infantil, que ali está a ser instalado, dedicado ao tema «A volta ao Mundo em 80 dias». 

Este projeto, com um custo de 238.497,00€, integra uma rede de 12 parques temáticos, dispersos pelo concelho, que a executivo municipal pretende levar a efeito. De acordo com a autarquia, “o objetivo passa por estabelecer um circuito de equipamentos de recreio e lazer que, no seu conjunto, estimulem a brincadeira e a interação intergeracional no espaço exterior, contribuam para uma melhoria da saúde e da qualidade de vida dos seus utilizadores e promovam a coesão social”.

Cada parque terá assim um conceito muito próprio, que exprime uma lógica ou um tema através dos seus equipamentos, vegetação, pavimentos e vistas. 

No caso da Lavandeira, a história é recriada, aludindo aos transportes utilizados nos séculos XVIII e XX, com enigmas sequenciais que serão descobertos pelos utilizadores à medida que avançam no parque. 

«Pinóquio» e «Abelha Maia» custam 1 Milhão de Euros

Ajuste direto foi aprovado em reunião de Câmara, na passada segunda-feira e prevê um custo de cerca de 435 mil euros para o “Pinóquio”, que ficará situado no Jardim Soares dos Reis e de cerca de 560 mil euros para a “Abelha Maia”, que será colocada no Jardim do Candal.

Após o concurso público ter ficado deserto e sem interessados, esta é assim a solução encontrada pelo executivo para que os parques temáticos infantis sejam uma realidade.

A proposta contou com os votos contra do PSD, não por discordar do custo ou da forma, mas por não concordar com a localização do “Pinóquio”.

Após a tentativa fracassada de concurso público para a construção dos dois parques, por ausência de interessados, os parques temáticos do Pinóquio, no jardim Soares dos Reis e da Abelha Maia, no jardim do Candal, vão avançar por ajuste direto, após aprovação do mesmo na reunião de Câmara da passada segunda-feira. O Pinóquio terá um custo de 506.660,65€ e a Abelha Maia um custo de 653.546,36€, valores que incluem a requalificação do espaço envolvente circundante ao equipamento. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do Partido Socialista e os votos contra do PSD, com os vereadores laranja a informarem, mais uma vez, que o chumbo se deve unicamente à localização do Pinóquio, uma vez que não concordam com a colocação de um parque temático no jardim Soares dos Reis.

A colocação do Pinóquio, insere-se no contexto da recente requalificação e reinterpretação do jardim Soares dos Reis, espaço característico do concelho, sendo uma oportunidade para um investimento na especificação de uma área de lazer e recreio intergeracional de maior qualidade e diversificação. 

O parque será instalado no extremo oeste do jardim, numa zona próxima da escola secundária António Sérgio, num contexto urbano consolidado e com muita concentração de instituições de ensino de todos os níveis e edifícios culturais num raio de um quilómetro, servida por uma ampla rede de transportes públicos.

Já a Abelha Maia será implementada no jardim do Candal, numa zona pontuada por habitações, pelo Centro Social do Candal, que possui creche e jardim de infância, e pela Gaiurb. Este equipamento pretende dotar o jardim com uma área de lazer e recreio intergeracional de elevada qualidade, diversificada e inclusiva. 

A criação de uma rede de parques temáticos implementada à escala do concelho tem como finalidade o estabelecimento de um circuito de equipamentos de recreio e lazer que se distinguem de outros parques infantis pelo seu caráter multigeracional e inovador. Com este projeto, a autarquia pretende estimular a interação multigeracional, com acessibilidades para todos, contribuindo para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos seus utilizadores e satisfazendo as necessidades de recreio e de lazer de crianças e respetivas famílias. 

De acordo com a autarquia, “a implantação desta rede de parques temáticos está a ser apoiada em parâmetros quantitativos e qualitativos, com o intuito de criar espaços seguros, inclusivos, acessíveis, verdes, amigáveis para as famílias, desafiadores, atraentes e convidativos. Para tal, está a ser adotada uma abordagem holística, integrada e multissetorial, centrada no usuário, que permita ter espaços públicos conectados, multifuncionais, intergeracionais e sustentáveis”.

Explica ainda a autarquia que “todos os parques contarão uma história através de uma narrativa própria, quer a partir dos equipamentos lúdicos e escultóricos escolhidos, quer através do mobiliário urbano e da vegetação. Todos os parques, sem exceção, serão multigeracionais num perfeito convívio onde todas as gerações se encontram e podem conviver e interagir com o espaço e com a natureza envolvente através de um perfeito equilíbrio. Cada parque deixará uma moral, despertando a curiosidade dos espetadores, quer para a leitura de cada uma das histórias ou temas, quer para o que podemos extrair em termos de ensinamento de vida”.

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