No Brasil, assinala-se a 7 de setembro o Dia da Independência, proclamada pelo, à altura, rei de Portugal e imperador do Brasil D. Pedro. O país tornou-se assim, em 1822, uma nação independente.
Em França, o 14 de julho é o Dia da Bastilha, alusivo à tomada da Bastilha em 1789. Este é um dos principais eventos da Revolução Francesa e simbolizou um grande avanço nos direitos humanos, sob os princípios “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
O 4 de julho é dia de festa nos EUA: neste dia, em 1776, oficializava-se a Declaração de Independência, passando os Estados Unidos a ser independentes do Império Britânico.
Itália partilha connosco o dia da liberdade: a 25 de abril de 1945, o país libertou-se da ditadura fascista e da ocupação nazi, pela ação conjunta dos partigiani, guerrilheiros italianos, e das forças aliadas. A insurgência foi proclamada pela rádio, anunciando a sentença de morte para os líderes fascistas – três dias depois, Mussolini era fuzilado (apenas dois dias antes da morte de Hitler).
Na Índia, comemora-se a 15 de agosto a independência do Reino Unido. Este acontecimento, em 1947, coincidiu com a partição da Índia, ou seja, a divisão do território, de acordo com critérios religiosos, em três estados distintos: Índia, Paquistão e Bangladesh, o que originou violentas revoltas e uma crise de refugiados.
Na Ucrânia, as datas de 28 de outubro de 1944 e 28 de outubro de 1991 são sinónimos de liberdade. A primeira celebra o dia da libertação da Alemanha nazi, e a segunda a independência da URSS, deixando de ser uma república soviética para passar a ser um estado independente. Mesmo ao lado, na Polónia, o dia da independência é a 11 de novembro. Esta data comemora a libertação da Polónia do jugo dos impérios alemão, russo e austro-húngaro, depois de 123 anos de ocupação.
A independência das colónias portuguesas
A seguir ao 25 de abril de 1974, iniciaram-se processos de independência das colónias portuguesas. A Guiné-Bissau foi logo a primeira a obter independência, a 10 de setembro de 1974. A 25 de junho de 1975, é a vez de Moçambique, após mais de uma década de guerra pela libertação. Em 5 e 12 de julho, proclamou-se a independência de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, respetivamente. Angola obteve a sua independência em 11 de novembro do mesmo ano, depois de um demorado processo de negociação entre o governo português e os três principais movimentos de libertação angolanos (MPLA, UNITA e FNLA). Algumas destas mudanças deram origem a um grande fluxo de portugueses de regresso a Portugal, e a guerras civis, nomeadamente em Moçambique e Angola, que se prolongaram durante largos anos.
Timor, no sudeste asiático, teve a sua independência a 28 de novembro de 1975, sofrendo logo em seguida um período conturbado de ocupação pela Indonésia. O país só recuperou a independência em 2002.